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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

MORRER JOVEM OU VENCER JOVEM, EIS A QUESTÃO.



      

          Duas noticias que li na imprensa por esses dias chamou-me a atenção, por tratar de relato de jovens da mesma faixa etária, mas antagônicas no resultado. De um lado, a primeira matéria relata que passará de 42 mil o número de adolescentes que podem ser assassinados, num período de apenas 06 anos, ou seja, entre 2013 e 2019, números que assombram não só a classe dos direitos humanos, mas a todos nós. Na outra ponta do relato jornalístico, a história de um jovem curitibano, de classe pobre, que venceu todas as barreiras que lhe sobrevieram e galgou os mais altos degraus escolares e, foi aprovado em dois institutos de ensino superior de maior renome, na área de exatas, são eles o ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica e o IME - Instituto Militar de Engenharia . 
       Não é a intenção de ater-me nas explicações e dados estatísticos do porque esses jovens são, ou serão assassinados neste período, pois é só olharmos em volta de como está o habitat destes adolescentes, suas famílias com suas rendas, educação, cultura e etc...
           Acho interessante focar um pouco mais na história do jovem, de nome Wesley, que conforme as suas próprias palavras, nos relata: "Foi como nadar contra a maré. Parecia que tudo me dizia para desistir, mas não foi o que eu fiz". Por ter sido um aluno de bom desempenho na escola pública e, sabiamente soube aproveitar uma oportunidade de um programa social, criado em Curitiba, aliado com sua garra e determinação, quebrou todas as barreiras que se apresentaram e dentre os 7.700 alunos inscritos para o vestibular do ITA, ele foi um dos 170 aprovados.
          Concordo plenamente com ele quando opina que a melhoria do país, passa pelo caminho da educação, possibilitando que os sonhos de tantos outros jovens se tornem realidade. E de sonho em sonho, de um em um, o mundo muda. CONCORDA, CARO LEITOR?

By Paulo Lourenço
Janeiro/2015