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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

MORRER JOVEM OU VENCER JOVEM, EIS A QUESTÃO.



      

          Duas noticias que li na imprensa por esses dias chamou-me a atenção, por tratar de relato de jovens da mesma faixa etária, mas antagônicas no resultado. De um lado, a primeira matéria relata que passará de 42 mil o número de adolescentes que podem ser assassinados, num período de apenas 06 anos, ou seja, entre 2013 e 2019, números que assombram não só a classe dos direitos humanos, mas a todos nós. Na outra ponta do relato jornalístico, a história de um jovem curitibano, de classe pobre, que venceu todas as barreiras que lhe sobrevieram e galgou os mais altos degraus escolares e, foi aprovado em dois institutos de ensino superior de maior renome, na área de exatas, são eles o ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica e o IME - Instituto Militar de Engenharia . 
       Não é a intenção de ater-me nas explicações e dados estatísticos do porque esses jovens são, ou serão assassinados neste período, pois é só olharmos em volta de como está o habitat destes adolescentes, suas famílias com suas rendas, educação, cultura e etc...
           Acho interessante focar um pouco mais na história do jovem, de nome Wesley, que conforme as suas próprias palavras, nos relata: "Foi como nadar contra a maré. Parecia que tudo me dizia para desistir, mas não foi o que eu fiz". Por ter sido um aluno de bom desempenho na escola pública e, sabiamente soube aproveitar uma oportunidade de um programa social, criado em Curitiba, aliado com sua garra e determinação, quebrou todas as barreiras que se apresentaram e dentre os 7.700 alunos inscritos para o vestibular do ITA, ele foi um dos 170 aprovados.
          Concordo plenamente com ele quando opina que a melhoria do país, passa pelo caminho da educação, possibilitando que os sonhos de tantos outros jovens se tornem realidade. E de sonho em sonho, de um em um, o mundo muda. CONCORDA, CARO LEITOR?

By Paulo Lourenço
Janeiro/2015

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM


          





          








             Meu saudoso pai tinha uma frase, que dizia: "urubu quando tá azarado, o de baixo caga no de cima". Vocês podem até estar achando estranho o título ou o assunto que escolhi desta vez para blogar, aproveitando esta belíssima tarde fresca, depois de uma sequencia de tardes quentes.
           Ultimamente eu tenho acompanhado algumas famílias que estão vivenciando momentos muitos difíceis nos seus relacionamentos do dia a dia. Na grande maioria, destas famílias, as lutas e dificuldades, por elas enfrentadas, até parece um túnel de desgraças vividas, onde não sê vê saídas ou uma luz que venha a vislumbrar uma situação reversa e que possa dizer que haverá esperanças, humanamente falando.
        Tente visualizar estas cenas. Pobreza extrema, controle de natalidade, nunca ninguém nem viu falar, seis, sete filhos, que colocados juntos é uma escadinha, com degraus bem curtos, um atrás do outro. O casal original já não existe mais, pois naquela família já passou por, no mínimo, três "pais" e "mães", gerando crianças diferentes, é aquela mistura de irmãos de cada um desses pais, que se amontoam e são obrigados a conviver. Tudo junto e tudo misturado.
           O provedor, que pelo menos deveria ser ou ter, vive de bicos e torra toda a grana na famosa da "marvada cachaça", passam fome é claro, mesmo com a ajuda dos governos, isso quando são cadastrados em tais programa sociais.
              Educação secular, ninguém as tem, pois de tão calejada a vida, só podem sentir desânimo e incompreensão da necessidade e dos benefícios que ela trará. 
          Saúde, que saúde? como reage um organismo humano sem os nutrientes básicos, sem água potável, esgoto, vestimenta, habitação condizente, insegurança, convívio com drogas de todos os tipos. Não dá nem para tocar em lazer, cultura....
            Pais e parentes cometendo abuso e exploração sexual dessas crianças indefesas, causando mais traumas ainda.  Maridos e esposas sem saber que o é um carinho, afago, tratamento com respeito e educação, valorização pessoal e outras coisas do gênero.
         Religião, Deus, Fé, Amor, Esperança, Motivação....O que isso mesmo, seu moço?
             A pergunta final, pois também não tenho a resposta para sugerir na conclusão, é: O QUE FAZER? Qual o papel de cada um de nós. Pessoas comuns, comunidade, sociedade organizada, as religiões, o estado, o país?
           Acho que deve ter muitas respostas sugestivas nesta sua cabeça privilegiada, mas vou parar por aqui, pois a minha intenção é provocar-nos mutuamente sobre tudo isso.







By Paulo Lourenço
Janeiro/2015




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

VENDO EXCELENTE TERRENO - FAZENDA RIO GRANDE



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sábado, 17 de janeiro de 2015

BREVE REFLEXÃO SOBRE A BREVIDADE DA VIDA

         






          Nascemos, crescemos, ficamos velhos. Olhamos para traz e o que vemos? Falando de nossa mocidade, lembramos do vigor da vida, de nossa força e resistência que estavam no pico, totalmente o contrário da velhice, onde a força diminui e o vigor também. Fazemos menos, mas as dores aumentam. 
         Na velhice, os desejos e esperanças da mocidade já passaram. É frustrante perder o vigor que tínhamos, especialmente com a sabedoria acumulada ao longo da vida. Agora, na velhice, com o acúmulo dos anos, os olhos começam a enfraquecer, já não podem contemplar totalmente as maravilhas da criação. Da janela, a visão já não é a mesma, apesar dos esforços para enxergar. 
           Os joelhos, já não mais sustentam o corpo daqueles homens que um dia se diziam, e eram, fortes. Andam encurvados, cena triste.
       Os dentes, antes fortes e extremamente roedores potentes, agora alem de perder a força, ainda são poucos por conta da idade.
           A voz já perdeu grande parte de seu timbre, as cordas vocais já gastas e cansadas, precisam pedir para repetir as palavras para ser entendido. A audição segue o mesmo caminho.
         Ah, o sono, já não é o mesmo, qualquer ruido é motivo para perdê-lo. Acorda e levanta à voz das aves, saudades do sono antigo.
      A força se vai, os sentidos enfraquecidos, olhos frágeis e dificuldade para a cura. A brevidade da respiração e as articulações endurecidas tornam mais dolorosos a tentativa do esforço maior.
          Cabelos brancos e frágeis por conta dos longos aniversários. 
         As pequenas coisas e pequenos trabalhos são um peso enorme e grande fardo. 
      Diante de grandes manjares a empolgação já não é mais a mesma, perdeu-se também o apetite.
         O relógio parece que não gira, devido ao tédio e solidão, mas a expectativa da passagem para outra vida parece que voa e já se visualiza a casa cheia de pranteadores olhando para o esquife que carrega mais um ser humano que terminou sua jornada por aqui.
         O que é a vida? um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
         Isso não é melancolia, é a realidade. O que fazer até que a tão certa morte chegue para nós e, o pó retorne de onde veio, para a terra? vale a pena refletir.
        Por tudo isso, precisamos e devemos reconhecer a vida como um precioso presente que deve ser desfrutada sabiamente, e não desperdiçando-a de maneira frívola.

By Paulo Lourenço
Janeiro/2015

P.S....abra o link e veja um excelente video sobre o assunto: 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

DICAS DE MOTIVAÇÃO PARA CUMPRIR SUAS METAS






DIVIDA AS METAS.

Você já traçou suas metas? é claro que sim. Não? então trate de defini-las. Depois faça com que elas sejam divididas ou subdivididas. Pode ser Mensais, Semanais ou Diárias, mas o importante é que você defina qual a sua meta de cada dia. Além de traçá-la, importante também é segui-la. Faça o que for preciso para visualizar e persegui-la até alcançá-la, isso vai te ajudar a não acumular tarefas para o dia seguinte.

O QUE FAZER QUANDO CHEGAR O DESÂNIMO?  

Quando chegar aqueles dias em que você já acorda sem vontade, ou bate aquele cansaço, acompanhado da "senhora preguiça" e, eles vem mesmo. Não satisfaça o desejo deles, que é abandonar tudo e deixar para o dia seguinte. Pare e pense, faça uma pausa, ouça aquela musica que te relaxa, leia um capítulo do livro predileto, veja uns minutinhos a tv, faça algo que levante seu astral. Mas é aí que você precisa lutar, volte ao seu objetivo para terminá-lo.

PENSAMENTOS  NEGATIVOS.

Não vou dar conta de tudo isso... Não entendo como fazer... Não tenho tempo... Não vai dar certo. O que fazer então? Você precisa mudar os pensamentos, pensar positivo é uma questão de escolha diária. Quando os pensamentos ruins chegarem, lembre-se que o inimigo a ser vencido é você mesmo e os seus pensamentos. Pense que no final, vem a alegria de ter vencido. Capacidade todos temos. Se precisar, procure ajuda com alguém, busque, pesquise, corra atrás. O que não pode acontecer é ficar alimentando pensamentos negativos, que só vão atrapalhar seus objetivos. Pior ainda, é usá-los como desculpa para deixar as metas de lado.

ADMINISTRE BEM SEU TEMPO.

Aí entra o planejamento diário para dar conta de todas as ações que precisa realizar. Defina o cronograma, faça agenda, anote os horários de cada atividade, divida as tarefas e comece a trabalhar. Ninguém vai fazer por você e, é só você que poderá definir isso. 

AINDA TEM SONHOS? ELES SÃO IMPORTANTES.

Escreva seu sonhos, leia isso diariamente, pendure-os na parede. Parece brincadeira, mas não é. Isso te ajuda a relembrar o porquê você está sacrificando, temporariamente, tantas coisas importantes para obter a recompensa tão almejada muito em breve. "o céu é logo ali", todo esforço terá valido a pena quando você atingir suas metas e conquistar seus sonhos.

By PauloLourenço
Janeiro/2015




PROGRAMAÇÃO - ANIVERSÁRIO DE FAZENDA RIO GRANDE


25 ANOS



26 DE JANEIRO - PARABÉNS FAZENDA RIO GRANDE

         



          Segundo informações do IBGE, dados de 2010, a população do Município é de  83.187 habitantes, apesar de a realidade atual demonstrar que já passamos dos 130 mil habitantes. Crescimento assim tão rápido com certeza traz também grandes desafios que envolve todos os setores, tais como: infraestrutura, saneamento, educação, saúde, segurança, mobilidade social e outras áreas afins.
         A questão da mobilidade é um fator de grande preocupação da administração atual, é clara a necessidade de alargamento de ruas e avenidas, e isto com certeza poderá trazer boas demandas judiciais em indenizações, pela necessidade de desapropriações de áreas residencias e comerciais. Há um clamor muito grande da população para a melhora da qualidade de vida local, inclusive com necessidade de termos ciclovias e áreas de lazer.
        O crescimento e a valorização da área imobiliária é também vista a olhos nus. Os compradores, que vem de todo o Brasil, aproveitando a vantagem de encontrar lotes mais baratos que na Capital, que só dista de 15 a 20 quilômetros do centro, fazendo com que a grande procura por imóveis fizesse com que os preços também acelerassem por aqui. Recentemente foi aprovado um Plano Diretor para tentar segurar o crescimento desordenado da área urbana, dando mais qualidade nos empreendimentos imobiliários, que se proliferam a cada dia, prevendo áreas maiores e moradias com arruamentos, buscando focar a população no anel central do município, ficando o entorno para servir às áreas de serviço, comércio e industria, proporcionando a população trabalhar nas proximidades e morar mais na região central.
        No próximo dia 26 de janeiro, o Município comemora 25 anos de emancipação política. Para os pioneiros que ainda residem por aqui, é até assustador as mudanças que vem aceleradamente ocorrendo na sua cidade, até mesmo no campo rural. Estamos saindo da característica de "cidade dormitório", pois com a vinda de grandes empresas geradoras de empregos, tanto nas áreas de serviço, comércio e no polo industrial, os moradores tendem a optar por trabalhar nas empresas locais.
        O desafio é muito grande para todos nós, mas temos a força perseverante de um povo que nasceu aqui, que reside há algum tempo aqui e, ainda de todos aqueles que estão chegando, povo eclético e com grande motivação e principalmente com paixão pela nossa casa chamada FAZENDA RIO GRANDE.
      
       PARABÉNS A TODOS NÓS FAZENDENSES E MUITO BEM VINDO A TODOS QUE AQUI SE ACHEGAREM, COM O INTUITO DE INVESTIREM, CONSTITUIR FAMÍLIAS E TRABALHAR PARA O BEM COMUM.

By Paulo Lourenço
Janeiro/2015

ONDE TIRAR 2ª VIA DE CERTIDÃO DE NASCIMENTO - FAZENDA RIO GRANDE-PR.

         




               Você que precisa tirar a 2ª via da Certidão de Nascimento, em Fazenda Rio Grande-Pr., é só ir no endereço abaixo, pagar uma taxa de R$ 35,00. Qualquer pessoa pode tirar a 2ª via, desde que tenha o nome completo.
          Com relação a confecção da RG, Carteira de Identidade, o cartório informa que, ainda não está efetuando.


Endereço: Rua César Carelli, 335 - Pioneiros, Fazenda Rio Grande - PR, CEP: 83833-054
Telefone:(41) 3627-2073 - 3627-6455

By Paulo Lourenço
Janeiro/2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

OS PERIGOS DO USO DO NARGUILÉ

Narguilé, um cachimbo de água, é bastante popular entre os jovens brasileiros. O dispositivo, que também é conhecido como cachimbo de água, é usado para fumar tabaco. O que pouca gente sabe é que fumar narguilé pode ser ainda mais prejudicial à saúde que consumir cigarros.
Se durante suas reuniões de família e amigos o narguilé está sempre presente, cuidado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não existe consumo seguro de tabaco, incluindo charuto, cachimbo, cigarro e o próprio narguilé.
O que é narguilé?
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Muito utilizado na cultura árabe, indiana e turca, o narguilé é um cachimbo de água preparado com um fumo especial, feito com tabaco, melaço e frutas ou aromatizantes. Ele funciona da seguinte maneira: o tabaco é aquecido e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira.
Por que o narguilé é prejudicial à saúde?
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O dispositivo é prejudicial sobre tudo por ser usado para fumar tabaco. Muitas pessoas que fazem uso do narguilé acreditam que a água filtra a fumaça retirando dela as substancias nocivas, mas estão enganadas. De acordo com A. C. Camargo – Câncer Center a água serve apenas para resfriar a fumaça. A OMS diz ainda que fazer uso de narguilé por uma hora é equivalente a fumar 100 cigarros.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o uso de narguilé está relacionado ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e, no caso de gestantes, com o baixo peso da criança ao nascer, além de câncer de boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana. O alto índice de tabaco também pode levar a dependência de nicotina.
O INCA afirma que após 45 minutos tragando a fumaça, o narguilé aumenta os batimentos cardíacos e a concentração de monóxido de carbono expirado. Ocorre também maior exposição a metais pesados, altamente tóxicos e de difícil eliminação, como o cádmio.
Compartilhar o bocal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose, ou seja, doenças infectocontagiosas.
Narguilé no Brasil
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Dados da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab) – realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o INCA, – apontaram que naquele ano 300 mil brasileiros afirmaram fazer uso do narguilé. Há uma teoria que explica a popularidade do cachimbo. Um só dispositivo por ser usado por várias pessoas simultaneamente, resultando em uma maior socialização, algo muito atrativo.
Em 2009, a pesquisa Vigescola (Vigilância de Tabagismo em Escolares), revelou dados alarmantes relacionados ao uso de narguilé e estudantes de 13 a 15 anos. O estudo apontou que 93,3% dos adolescentes fumantes de cigarro industrial também faziam uso de narguilé.
Outro estudo, desta vez o Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil (PETuni) do Ministério da Saúde, mostrou o mesmo panorama. Ao consultar estudantes universitários da área de saúde foi constatada a preferência pelo cachimbo d’água. Em Brasília (DF) 60% dos estudantes fumantes de cigarro industrial afirmaram também usar o narguilé, em São Paulo a porcentagem chegou a 80% dos fumantes.
Consulte um pneumologista
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Fontes

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

ENTENDA COMO É DIVIDIDO O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO


 


Educação Básica


O sistema educacional brasileiro é dividido em Educação Básica e Ensino Superior. A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - 9.394/96), passou a ser estruturada por etapas e modalidades de ensino, englobando a Educação Infantil, o Ensino Fundamental obrigatório de nove anos e o Ensino Médio. 

Educação Infantil

A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como objetivo o desenvolvimento integral das crianças em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
A oferta dessa etapa de ensino acontece em creches e pré-escolas, espaços institucionais não domésticos responsáveis pela educação e cuidado das crianças de 0 a 5 anos de idade, em jornada integral ou parcial, complementando a ação da família e da comunidade.

Ensino Fundamental


O Ensino Fundamental com nove anos de duração, de matrícula obrigatória para as crianças a partir dos 06 anos de idade, tem duas fases sequentes com características próprias, chamadas de anos iniciais, com cinco anos de duração, em regra para estudantes de 06 a 10 anos de idade; e anos finais, com quatro anos de duração, para os de 11 a 14 anos.

Os objetivos deste nível de ensino intensificam-se, gradativamente, no processo educativo, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender - tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo -, e a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade, entre outros.

Os sistemas estaduais e municipais devem estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a segunda, pelo Estado,  garantindo a organicidade e a totalidade do processo formativo escolar.

Ensino Médio


O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades que preveem:

1.  a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
2.  a preparação básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como princípio educativo, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores;
3.  o desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
4.  a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade contemporânea, relacionando a teoria com a prática.
O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual podem se assentar possibilidades diversas como preparação geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da formação cultural.

Educação de Jovens e Adultos (EJA)

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aos jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade própria. Prevê oportunidades educacionais adequadas às suas características, interesses, condições de vida e de trabalho mediante cursos e exames no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Voltada para a garantia de formação integral, da alfabetização às diferentes etapas da escolarização ao longo da vida, inclusive àqueles em situação de privação de liberdade, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é pautada pela inclusão e pela qualidade social. Dessa forma, requer tanto um modelo pedagógico próprio que permita a apropriação e a contextualização das Diretrizes Curriculares Nacionais, quanto a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação e uma política de formação permanente de seus professores.

Veja o que diz a Deliberação Nº 05/10, do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná, nos seus Artigos 7º e 8º quanto a idade para matrícula e a carga horária.

Art. 7°. Considera-se como idade para matrícula:

I - no ensino fundamental a idade mínima de 15 (quinze) anos completos;
II – no ensino médio a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos.

Art. 8°. A organização dos cursos da Educação de Jovens e Adultos, combinando momentos coletivos e individuais, observará a seguinte carga horária presencial:

I - No Ensino Fundamental:
 a) de 1.200 (mil e duzentas horas) para a Fase I, compreendendo do 1ª ao 5ª ano;
b) de 1.600 (mil e seiscentas horas) para a Fase II, compreendendo do 6ª ao 9ª ano;

II - No Ensino Médio, a carga horária mínima de 1.200 (mil e duzentas horas).

By Paulo Lourenço
Janeiro/2015

sábado, 3 de janeiro de 2015

DISCURSO NA INTEGRA- POSSE GOVERNADOR BETO RICHA -2015






Senhoras Deputadas,

Senhores Deputados,
Meus amigos,
Sempre que nos reunimos nesta Casa para a posse de um Governador, damos um passo importante na consolidação da nossa democracia.
Sempre que nos encontramos aqui para um ato como este, testemunhamos o respeito à Constituição, às normas de civilidade e à soberania do desejo da maioria.
O juramento que fiz aqui perante vocês nesta tarde, não é individual ou para um partido ou grupo político; é a ratificação de um compromisso de todos os paranaenses e daqueles que escolheram o Paraná para viver e produzir.
É a confirmação da minha convicção: de continuar sendo o governador de todos os paranaenses, indistintamente. Convicção que a prática de quatro anos de governo tornou doutrina da nossa administração.
Serei fiel guardião dos mais elevados valores éticos, da mais nobre ordem moral e dos mais firmes princípios, dos quais a nossa sociedade não pode prescindir: o respeito às leis e a convivência pacífica entre os contrários.
Tenho certeza de que o sucesso da nossa primeira gestão deveu-se à
obstinada observância a esse conjunto de normas, que resultou num período de harmonia e crescimento – elementos que constituem a nossa identidade.
Prezados parlamentares,
Atravessamos um tempo de turbulência no plano nacional sem que o Estado fosse colocado sob suspeição. Aqui não houve desvio de conduta de qualquer espécie – resultado da ética, da transparência, dos compromissos e do bom diálogo que mantivemos com todos os poderes e com todos os setores da sociedade.
Desejo, neste momento, reafirmar o sentimento de solidariedade e
cooperação entre os poderes, que tão admiravelmente foi construído nestes últimos quatro anos, e que deve perdurar por tratar-se de conduta quotidiana de todo homem público.
Somos todos responsáveis pelo futuro que desejamos para o Paraná; há muito não acreditamos que todos os males da sociedade podem ser curados apenas pelo governo.
Estamos maduros e prontos para crer que a solução dos nossos problemas deve ser partilhada por todos: Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas, entidades que representam a sociedade e o setor produtivo, e todos os cidadãos.
Minhas senhoras e meus senhores,
Juntos, decidimos o melhor caminho a tomar para conquistar uma vida melhor, condição almejada por todos, mas ainda distante para muitos dos nossos irmãos.Juntos, priorizamos investimentos, definimos estratégias, promovemos o bem comum e construímos as bases de uma sociedade justa.
Juntos, pactuamos que a sociedade só será efetivamente justa se cuidarmos dos mais vulneráveis e nos protegermos das incertezas que tanto tememos.
Juntos, podemos somar nossas forças e – de uma vez por todas – acabar com a sensação de que o Estado – aqui entendido como a soma de todos os serviços públicos – é uma penúria para o cidadão.
Queremos um governo que trabalhe a nosso favor, não contra nós; queremos um governo que dê respostas ágeis e eficazes, não promessas sem perspectivas; queremos um governo que respeite para ser respeitado.
E podemos fazer isso agora, porque temos talento, gente empreendedora, entusiasmo para o trabalho e todos os recursos necessários.
É neste tempo de incertezas que a certeza de que podemos fazer mais deve se impor.
O Paraná já deu mostras da sua natural capacidade de superação diante das mais agudas crises e situações. E não faltará neste momento em que iniciamos uma nova jornada.
Jornada sem fim, porque nenhuma cidade, nenhum estado, nenhum país ficam prontos; estão em permanente construção – e sempre precisando de modernização e profissionalização.
À nossa geração cabe a responsabilidade – e o privilégio – de dar
continuidade a obra iniciada pelos desbravadores e pioneiros deste Estado, que plantaram cidades e searas para nos dar um lar e um futuro.
Mas não apenas isso: temos o dever de legar às futuras gerações um Paraná melhor, porque fomos abençoados por Deus por viver numa época em que o conhecimento acumulado pelo homem traduz-se em conforto e bem-estar.
Por isso, não posso deixar de louvar mulheres e homens de grande coragem, que construíram este estado com suas mãos, sua coragem e, sobretudo, com seu amor – sem contar com as vantagens que a tecnologia e a ciência nos proporcionam hoje.
Meus queridos amigos,
Há, portanto, uma história a ser continuada, com a mesma dedicação e a mesma paixão dessa gente que tanto nos orgulha. Uma história de obstáculos e superação que merece o melhor que temos para dar, porque nossa contribuição não pode ser menor do que aquela que as gerações passadas nos deram. Ainda recentemente entendemos que, se o poder central agia de má vontade para com o Paraná, éramos nós o nosso próprio poder; devíamos nós mesmos assumir os destinos da nossa caminhada rumo a um futuro melhor.
E o fizemos de cabeça erguida: tenho segurança, como governador de todos, em afirmar que o Paraná de hoje é melhor do que era há quatro anos.
Crescemos mais do que a média brasileira – e temos orgulho disso.
Vejo aqui nesta tarde, reunidas neste plenário, as mais representativas lideranças do nosso Estado – e aproveito para cumprimentar os prefeitos, porque são eles que fazem chegar à população as ações de governo – e me sinto seguro e protegido.
Repito, meus senhores e minhas senhoras: juntos, podemos muito mais, podemos exigir que Brasília nos trate com o respeito que merecemos, podemos – e devemos! – ver nossos pedidos atendidos sem demora e sem distinção política.
Nós, paranaenses, somos brasileiros como todos os nossos irmãos dos demais estados.
Minhas senhoras e meus senhores,
As portas do Palácio Iguaçu estão abertas para o diálogo: neste segundo mandato desejo que as relações entre o Paraná e o Governo Federal sejam maduras, republicanas e transparentes.
Este não é senão o desejo dos eleitores – do Paraná e do Brasil – que nos delegaram a tarefa de governar respeitando os princípios de justiça e competência.
O Paraná saberá cobrar o que lhe é por direito devido – mas o fará sempre com civilidade e cortesia, que são características da nossa gente.
Contudo, o Paraná tem pressa – pressa em seguir com seu plano de metas rumo ao pleno desenvolvimento e a uma vida melhor para nossa gente.
A contribuição do Paraná ao Brasil é inquestionável: nosso agronegócio é modelo para o país; nossa indústria se expande continuamente; nossos Índices de Desenvolvimento Humano são melhores que a média brasileira; nosso salário mínimo mantém o poder de compra do trabalhador; nossos serviços públicos são satisfatórios.
Isso tudo não é obra de um homem só; é o conjunto do esforço de gerações.
Mas nosso governo foi responsável por significativos avanços:
Atraímos 35 bilhões de reais em investimentos para projetos industriais; Geramos milhares de empregos;
Ampliamos o alcance de todas as ações sociais do governo, incluindo a saúde, a educação e a segurança;
Contratamos policiais e professores;
Reformamos escolas;
Demos expressivos aumentos aos servidores públicos;
Criamos a Defensoria Pública;
Conservamos e duplicamos estradas;
Tiramos o porto das páginas policiais e o colocamos como ferramenta estratégica de desenvolvimento;Recuperamos as estradas rurais;
Entregamos mais de 70 mil moradias;
Ajustamos as contas públicas para um novo ciclo de crescimento.
E aprovamos há algumas semanas uma redução da estrutura da máquina pública.
Fizemos isso cientes de que o Paraná precisa continuar avançando com determinação e planejamento. E que sem algum sacrifício não atingiremos nossas metas, que não são poucas, mas necessárias e urgentes.
Meus caros amigos,
Cumpre-me aqui fazer um alerta: o desafio de hoje não é menor do que aquele que enfrentamos há quatro anos. Não é menor do que sempre foi nem cederá por vontade própria.
Temos de agir.
A situação econômica do país se deteriora a cada pregão da Bolsa de Valores, a cada medida apressada do governo para tentar conter o que parece já estar fora de controle.
E há uma crise ética e moral que pode nos custar décadas de estabilidade e avanços. Não podemos perder o que nos custou caro para conquistar.
Mas hoje estamos mais maduros, mais preparados e mais seguros para tomar decisões.
Se houvesse uma única verdade, seria esta: faz melhor quem mais conhece a realidade. E posso atestar sem arrogância: poucos conhecem o Paraná melhor do que eu, pois visitei os 399 municípios durante meu primeiro mandato.
Vi de perto os problemas, as demandas acumuladas por anos de abandono, e o desejo da população em cada uma das nossas cidades.
Vi como ações simples podem mudar profundamente a vida de muita gente.
Vi que muitas soluções deixaram de ser implementadas por questões políticas – o que é intolerável.
Vi que o que os paranaenses pedem é pouco comparado ao muito que contribuem para nosso desenvolvimento.
A conclusão é mais do que óbvia: temos uma dívida a saldar com muitos dos nossos irmãos paranaenses. E precisamos fazer isso, juntos, e com celeridade.
Na eleição de 2014, construímos uma aliança mais ampla do que a de 2010, baseada em propostas para o Paraná, em princípios claros e em objetivos mensuráveis; jamais em promessas ou trocas de favores.Foi esta transparência que nos garantiu a vitória nas urnas; é este desapego a cargos e benefícios da administração que nos fortalece para essa nova etapa.
Proponho que esta aliança se amplie para o bem do Paraná. Convido os demais poderes, as entidades que legitimamente representam setores da sociedade a se unirem conosco nessa caminhada – porque caminhar juntos é melhor que caminhar só.
Convido todos os paranaenses a renovarem seu voto de confiança no governo: vocês não me faltaram e eu não faltarei com vocês.
Eu disse na campanha e reafirmo aqui: o melhor ainda está por vir.
Eu acredito nisso!
O Paraná acredita!
Conto com vocês e vocês podem contar comigo.
Que Deus abençoe o Paraná.
Que Deus abençoe a todos nós.
Muito Obrigado.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

DISCURSO DE POSSE DE BETO RICHA - 2011






Senhoras e senhores.
Iniciamos hoje um novo tempo no Paraná.
O Novo Paraná que queremos tem o tamanho dos sonhos de cada um e de todos os paranaenses.Um tempo que começa não apenas no calendário que assinala a abertura de um novo ano, mas também na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com respeito e oportunidades para todos.
É a soma de todos os nossos desejos, expectativas e necessidades.
A literatura médica ensina que a gente só lembra os detalhes de um sonho se acordar logo em seguida.
O Novo Paraná que queremos é fruto de muitos sonhos e todos já estamos bem acordados para fazer com que eles se transformem em realidade.
Por isso, quero fazer dessa solenidade um momento de renovação da fé e da esperança.
Sim, eu acredito que é possível melhorar a vida das pessoas que mais precisam da ação competente do governo.
É possível melhorar a saúde, a educação, a segurança pública, a infra-estrutura e ainda garantir a preservação do meio ambiente.
É possível colocar o Paraná no rumo certo de um futuro mais feliz para todos os seus cidadãos.
Eu acredito que é preciso avançar e inovar em todas as áreas para que possamos conquistar uma posição de grande destaque no cenário nacional.
Eu acredito na força de trabalho da nossa gente, tantas vezes já comprovada, especialmente nos momentos de maior adversidade.
Eu acredito na generosidade e na solidariedade que nos une a todos nós, paranaenses de bem.
Mas muito mais do que acreditar, eu quero hoje reafirmar os compromissos que assumi com todos os paranaenses durante a campanha eleitoral.
Quero fazer da vitória que tivemos nas urnas um caminho seguro para que todos possam se orgulhar cada vez mais do Estado onde vivemos.
Aos que votaram em mim e no meu vice, Flávio Arns, a minha eterna gratidão.
Prometo honrar a confiança recebida, com incansável dedicação e trabalho.
Não vou decepcioná-los.
Estejam certos que a minha determinação é realizar uma administração que corresponda, todos os dias, à expectativa que vocês edificaram ao decidir o destino dos seus votos.
E como estamos no início do novo ano, me permito citar Luís de Camões, que dizia que nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos.
Feliz Ano Novo a todos vocês.
Quero compartilhar com todos a alegria que sinto com o novo tempo que começamos há algumas horas atrás.
Não vamos nos distanciar dos compromissos assumidos com os eleitores que votaram na nossa candidatura.
Aos que preferiram outros candidatos, o meu respeito.
A democracia se forja na diferença de opiniões e se fortalece no respeito que devemos a cada um dos nossos semelhantes.
Vamos governar para todos, indistintamente.
Passada a eleição, desci do palanque.
Não vejo mais vencedores ou vencidos, vejo apenas cidadãos que precisam de serviços públicos de melhor qualidade, infraestrutura adequada às potencialidades do nosso Estado e austeridade na condução da máquina pública.
Vejo um Paraná que exige um novo ritmo de obras públicas, para não ficar pra trás.
Vejo um Paraná que quer ser bem tratado pelo governo federal, porque nunca faltou ao Brasil quando foi solicitado, e não faltará também no futuro.
Assim tem sido com a nossa grande produção agrícola, responsável há muitos anos pelos superávits na balança comercial brasileira, além de garantir alimentos de qualidade para a população de todas as regiões do país.
As estatísticas são conhecidas de todos.
Somos o maior produtor agrícola do Brasil, mas estamos permanentemente em busca de novos aumentos de produtividade, de novos mercados, de mais renda para o nosso agricultor.
O motor do nosso desenvolvimento tem o som dos tratores que preparam a terra para a semente, tem o som das colheitadeiras que recolhem o fruto generoso de nossos campos.
O trabalho determinado dos pequenos agricultores impulsiona a economia da maioria dos municípios.
As mais de 370 mil pequenas propriedades rurais que temos no Paraná precisam do apoio permanente do governo, com programas de assistência técnica e crédito acessível.
Os produtores rurais precisam de segurança pra continuar produzindo.
A organização em cooperativas nos permitiu, ao longo do tempo, uma profissionalização na comercialização do produto paranaense, sobretudo nas relações com o mercado externo.
Ao mesmo tempo, vem abrindo caminho para a transformação de matérias-primas em produtos industrializados, com maior valor agregado.
Essa experiência cria um círculo virtuoso, que envolve novos parceiros e aliados do agricultor.
E é uma experiência muito bem sucedida no Paraná, que além de inspirar outros Estados, ainda coloca as suas cooperativas entre as maiores do mundo.
Ao vigor da base da nossa economia, somado à competência da nossa indústria, do setor de serviços e do comércio, buscamos também as oportunidades sinalizadas pelas empresas de tecnologia e de inovação, pelas nossas universidades e pela pesquisa científica.
Esse é indiscutivelmente um aspecto que nos orgulha a todos.
No entanto, como contraponto de tudo isso, e até porque sempre é preciso analisar o quadro completo, encontramos hoje uma administração pública estadual em condições preocupantes.
Quase alcançamos trinta anos de eleições diretas para governador, mas mesmo assim o espírito republicano, que recomenda civilidade nas relações interpartidárias e impõe responsabilidades no trato da coisa pública, esse espírito tem sido um vago espectro para alguns dirigentes.
Os baixos níveis de capacidade de investimento do Estado foram ainda mais deprimidos pelas dificuldades e pela realização de gastos que a prudência não recomendaria.
Definitivamente, essa não é o tipo de herança que gostaríamos de ter recebido.
De minha parte, não hesitarei em meu compromisso de recolocar o Estado no rumo correto do desenvolvimento, com ética, respeito e transparência, sem privilégios ou medidas que não estejam comprometidas com a criação de empregos, o aumento da produção e a conseqüente geração de tributos, em benefício de toda a sociedade.
Rejeito o comportamento fundamentalista que inibe os investimentos, afugenta as empresas e amedronta a todos.
Da mesma forma, não vou compactuar com benefícios que considero indefensáveis, principalmente perante empresários e trabalhadores que cumprem com rigor as suas obrigações.
A lei é para todos. Mas quando se usa artifícios da lei para privilegiar uns poucos, isso é inaceitável.
É reprovável o legado que coloca o Estado na obrigação de promover um duro ajuste emergencial, que certamente vai exigir sacrifícios ainda não totalmente dimensionados pela nossa equipe de transição.
Enfim, os quase trinta anos de prática democrática já deveriam ter servido para desestimular completamente as aventuras daqueles que se acham donos da coisa pública e usuários dos recursos de todos.
Queremos virar essa página da história.
Como já disse na convenção do meu partido, o PSDB, que oficializou a nossa candidatura, em 19 de junho do ano passado, a força que nos move nessa caminhada é a crença que o futuro será melhor pra todos os paranaenses.
Nossa bandeira é a da esperança, da fé e da confiança.
Buscamos o conhecimento, a convergência de ideias e não vamos nos distanciar um milímetro sequer da verdade.
Ouso dizer, mais uma vez, que não temo os desafios.
Ao contrário, estou pronto para enfrentá-los, com coragem e determinação para superá-los.
Quando iniciei a caminhada que nos levaria à vitória nas urnas em 3 de outubro, estava certo do objetivo a ser conquistado.
Por isso, mais do que nunca, quero reafirmar que este momento é o início de um novo tempo para as pessoas de bem, para todos aqueles que querem dar a sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária.
Hoje começamos a construir um novo Paraná.
Um Paraná que todos nós queremos, com melhorias fundamentais na educação, na saúde, na infra-estrutura, na segurança pública, na proteção ao meio ambiente e na qualidade de vida de todos os cidadãos.
A educação será a nossa maior prioridade.
E isso eu já pude demonstrar durante a campanha eleitoral, assumindo compromissos com os professores e indicando o nosso vice-governador e professor Flávio Arns para ocupar a Secretaria da Educação.
Só a educação liberta as pessoas e faz com que elas possam romper com a pobreza e a falta de oportunidades.
Se a educação vai bem, todas as outras áreas podem avançar na mesma proporção.
É preciso investir com a educação integral nas áreas mais carentes do nosso Estado.
É preciso valorizar o professor e todos os profissionais da educação.
É preciso melhorar a infraestrutura e as condições de trabalho.
É preciso, enfim, encontrar soluções para questões que se arrastam ao longo do tempo, como a do financiamento do transporte escolar e a da falta de salas de aula para atender adequadamente a todos os estudantes.
Vamos tratar bem a saúde.
Vamos aprimorar a gestão da Saúde, melhorando os investimentos e buscando o cumprimento de metas e resultados.
Os hospitais regionais precisam funcionar bem, com equipamentos e profissionais em número suficiente para garantir bom atendimento à nossa população.
O avanço na oferta de consultas e exames especializados deve beneficiar todas as regiões.
Os problemas crônicos da saúde precisam ser enfrentados com coragem e determinação para superá-los.
Sr. Presidente,
Senhoras Deputadas, Senhores Deputados,
Senhoras e Senhores Convidados.
Todos são bem-vindos na construção do Novo Paraná.
Porque o novo não se mede pelo tempo cronológico que marca as nossas vidas.
O novo é a inquietação que nos leva a enfrentar o desconhecido, a superar os desafios.
O novo sempre inspirou e motivou os avanços da civilização.
O novo é a chave que diariamente a ciência empunha para abrir as portas do conhecimento.
Novo também era o Brasil para os descobridores.
Hoje, novo é uma ideia-força que, com a força das urnas, queremos transformar em compromisso para fazer o melhor, em todas as áreas da administração estadual.
Com a renovação de métodos, objetivos e práticas podemos implantar um novo jeito de governar, onde ser contemporâneo é ser também intransigente na defesa da ética, da transparência e da moralidade.
Carrego comigo a certeza de que ninguém faz nada sozinho.
Desde já, quero contar com a participação, o apoio, a crítica e a opinião de todos os integrantes desta Casa.
São todos representantes diretos do povo e por isso a voz de cada um deve ser ouvida no Poder Executivo.
Quero contar com a experiência e o companheirismo de meu vice-governador, Flávio Arns, e de toda a equipe de secretários e dirigentes que assumem comigo a tarefa de bem administrar o Paraná.
Quero poder contar com a dedicação e a competência dos servidores públicos estaduais, que ao longo dos anos demonstraram ter um amor maior pelo nosso Estado.
Quero contar também com o amparo de minha família, nas pessoas de minha mulher, Fernanda, e de meus filhos Marcello, André e Rodrigo. Boa parte de tudo o que sou, devo a eles.
Quero contar com o apoio de minha mãe, Arlete, e de meus irmãos Pepe e Adriano.
Quero contar com a vigilância da imprensa livre, para que possamos errar o menos possível, e se isso ocorrer, tenham todos a certeza de que jamais terá sido por má-fé.
Lembro aqui das palavras de Teotônio Vilela, que na sua sabedoria forjada na luta política contra a ditadura dizia que:
“Os governos temem errar, e erram, muito mais porque não ousam acertar.”
Não tenho compromisso com o erro de ninguém.
Não hesitarei em punir desvios de conduta ou apurar com rigor qualquer indício de irregularidade ou corrupção.
Esse é um compromisso que farei cumprir independentemente do posto ou da qualificação de quem quer que seja.
Mas quero contar, sobretudo, com a participação de toda a sociedade paranaense, na construção do Novo Paraná.
Convoco, neste momento, cada cidadão de bem a dar a sua contribuição para o futuro do Paraná.
Juntos, somos muito mais fortes.
De minha parte, estejam certos de que a minha vontade será sempre a de ser um construtor de pontes entre as pessoas de bem.
Durante a campanha vitoriosa que realizamos, pude conhecer melhor as dificuldades que ainda se impõem sobre todos os paranaenses, especialmente os mais humildes.
Em todas as regiões, encontrei famílias desesperadas com a falta de cuidados básicos e atendimento mais ágil na saúde.
Encontrei cidadãos assustados com os níveis de violência, ansiosos por uma segurança mais eficaz na sua missão de proteger a sociedade contra o tráfico de drogas e a criminalidade.
Pude conferir de perto os mais variados diagnósticos sobre os problemas que ainda temos na infra-estrutura, no saneamento básico, no desequilíbrio regional, na falta de oportunidades para os jovens.
Pude registrar na retina as mais impressionantes cenas de superação que paranaenses de todos os cantos são capazes na luta diária pela sobrevivência.
Não, felizmente não temos escassez de água ou de alimentos, como em outras partes do planeta.
Mas nossas carências são até mais revoltantes, porque persistem num Paraná que acostumou-se a ser referendado como Estado desenvolvido.
O que nos envergonha é termos ainda 296 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano abaixo da média brasileira.
Um terço da nossa população vivendo praticamente em condição de pobreza extrema e sem acesso a direitos básicos, como saúde, educação e trabalho.
É esse quadro que temos o compromisso e o dever de mudar a partir de agora.
É isso que esperam de nós os mais humildes, os desprotegidos e os esquecidos de todos os cantos do nosso Estado.
Estamos prontos para enfrentar os gargalos da infraestrutura, que impõem dificuldades adicionais aos nossos produtores rurais e empresários da indústria.
Como eu disse na campanha eleitoral, estamos prontos para tratar de forma responsável questões inadiáveis, como o pedágio e suas tarifas incompatíveis com a economia paranaense.
Ao mesmo tempo, vamos buscar o cumprimento dos contratos, especialmente no que diz respeito aos compromissos de novas obras e a duplicação de rodovias, para melhorar a segurança dos usuários e dar maior agilidade ao transporte de mercadorias.
Vamos melhorar as políticas sociais já existentes, ampliando o atendimento onde isso for necessário.
A exemplo do que fizemos à frente da Prefeitura de Curitiba, vamos fazer das políticas sociais um caminho para a criação de oportunidades para as pessoas.
Ninguém gosta de ser dependente do Estado.
O que o chefe de família quer é a oportunidade da qualificação, da melhoria da auto-estima, do trabalho digno para poder sustentar sua família.
E é isso que precisamos estimular.
Pra nós, a política social sempre teve duas portas: uma de entrada e outra de saída.
Quem vive em situação de risco deve ser acolhido e preparado para voltar a ser independente, pra ocupar com dignidade o seu lugar na comunidade.
Assumimos vários compromissos com os paranaenses, e todos eles estão no nosso plano de governo registrado em cartório.
Agora, queremos trabalhar com determinação para que cada um desses compromissos seja cumprido pela nossa equipe.
Em muitos casos, serão exigidos sacrifícios desde o primeiro dia de trabalho.
A reforma da máquina pública é uma prioridade administrativa inadiável.
Vamos recuperar a capacidade do Estado de investir no seu desenvolvimento, começando com um forte ajuste fiscal e uma firme redução de despesas de custeio, que já fixamos em no mínimo 15% dos gastos, sem que isso afete áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.
O Paraná exige o corte de desperdícios para ter serviços públicos de melhor qualidade.
Precisamos com urgência recuperar a credibilidade e o respeito que o nosso Estado já mereceu no Brasil e no exterior.
As primeiras medidas nesse sentido já estão delineadas e serão implantadas antes mesmo dos contratos de gestão, outra ferramenta moderna de administração que lançamos mão para buscar a profissionalização da máquina pública, em benefício de todos os paranaenses.
Com os contratos de gestão, fixamos metas a serem alcançadas, com base no plano de governo aprovado nas urnas.
O cumprimento de cada um dos objetivos será acompanhado permanentemente, para que todos também possam saber sobre o desempenho do governo.
Vamos liderar um grande esforço para resgatar o Paraná do atraso e promover o desenvolvimento regional equilibrado, com educação integral nas regiões que mais precisam, com avanços notáveis nos serviços de saúde e de segurança pública.
Nesse esforço para o qual esperamos contar com a solidariedade e a participação de todos os paranaenses, queremos fortalecer a nossa agricultura, base maior do desenvolvimento econômico do nosso Estado.
O apoio à agricultura familiar, a melhoria contínua das condições de escoamento das safras, o respeito ao direito de propriedade e a recuperação do Porto de Paranaguá são linhas de ação que vão nortear permanentemente nosso governo.
Aliado a tudo isso, vamos fortalecer a atuação da Copel e da Sanepar, para que elas voltem a ser empresas públicas de destaque no cenário nacional.
O apoio ao desenvolvimento econômico não pode abrir mão de uma Copel forte e estatal.
Os avanços na saúde pública precisam, cada vez mais, da ampliação dos serviços públicos de distribuição de água tratada e do saneamento básico.
São tarefas que cabem ao Estado e que dependem de investimentos consistentes para melhorar a condição de vida de nossos irmãos paranaenses.
A competitividade da nossa economia precisa de portos ágeis e modernos, em boas condições operacionais e com tarifas adequadas para não encarecer nossos produtos.
A decisão já está tomada.
Vamos investir imediatamente na recuperação dos portos de Paranaguá e Antonina, porque os produtores paranaenses não podem mais pagar o preço do descaso administrativo que tantos males tem causado.
A médio e longo prazo, o planejamento estratégico do futuro é a melhor garantia de boa competitividade para a economia paranaense.
É preciso ser ágil e assumir responsabilidades para que o desenvolvimento possa beneficiar todas as regiões do nosso Estado.
Nada acontece sem que o trabalho tenha sido feito.
É redundante, mas é preciso dizer mais uma vez.
Não haverá avanços na infraestrutura se antes o governo não tiver tomado a decisão política de promover as obras necessárias.
Senhoras e senhores.
Nas minhas andanças pelo interior, pude constatar ainda o grande exemplo que deixou meu pai, José Richa, que por onde passou só fez amigos.
Seu jeito simples de ser, as palavras atenciosas que sempre dedicava a quem o procurava, o calor humano que dispensava a cada aperto de mão que recebia, tudo era prova do respeito e da consideração que ele tinha com a gente do Paraná.
Reverencio mais uma vez a sua memória e sigo o seu exemplo, na esperança de que um dia possa alcançar seus pés.
Faço do compromisso com a boa administração o meu caminho para honrar o sobrenome que carrego.
Busco no passado o exemplo de retidão de caráter e disposição permanente para o diálogo, com o objetivo maior de ser digno do cargo que passo a ocupar, de governador do Paraná.
Que Deus nos ilumine e nos guie nessa caminhada.
Com fé e esperança nos paranaenses, vamos fazer um futuro melhor para o nosso Estado.
Que Deus nos abençoe. Muito obrigado a todos.
Viva o Paraná. Viva o Brasil.